sábado, 18 de abril de 2009

cascata indoor

..esta é a escada do nosso prédio quando chegámos a casa hoje pela hora de almoço. trata-se de uma ensaio experimental para a produção de um protótipo que mudará o desporto radical indoor. como podem perceber, trata-se da simulação de uma tempestade tropical, através da qual o aventureiro deve escalar pelos patamares escorregadiços até atingir o topo do edificio ou ser atingido por ele.. estamos tão confiantes do sucesso de tal aparato num qualquer centro comercial europeu, onde já imaginamos as familias em filas intermináveis, que já investimos os nossos fatos e sapatos para testar a subida até ao 1º andar.. um vizinho subiu até mais alto, mas não conta porque estava de impermeável..

ordinary city

..cada vez que a viatura pára, uma guarda avançada de rapaziada vendedora ambulante cerca os ocupantes com as mais variadas ofertas, trocadas por uns exponenciais kzs que podem ser negociados até ao nível do aceitável..
..dado que as viaturas nas ruas passam mais tempo paradas que a andar (devagar), o negócio tem tempo para se desenvolver.. o espaço vai faltando, mas mesmo assim chega para todos, ou não estivessem uns 6 milhões por aqui a cirandar..
..se alguém precisar de um faqueiro de 80 peças, também se arranja..

quinta-feira, 9 de abril de 2009

esperas..


É oficioso. Depois de no primeiro dia da entrada do novo código das estradas, os taxistas sem condições de circular, a grande maioria, ficaram parados e impediram os restantes poucos de circular. Os argumentos seguiram pelas vias oficiais da ameaça nada velada e da pancadaria cordial. Entra a polícia com mais fraternidade e com a compreensão devida ao caso e eis que tudo acalmou… até ao raiar do dia seguinte..
Agora, o táxi é um espécime de raro vislumbre nas ruas. Assim, estas passaram a ter as bermas calafetadas de pessoas à espera de um qualquer meio de transporte que as leve mais perto de casa. Um dos nossos colegas nativos sai de casa pelas 6:10 e chega ao trabalho pelas 7:40, vindo que vem calmamente a penantes…
A imposição da lei de forma peremptória está a causar um embaraço dos diabos pela cidade e os autocarros que foram comprados para transportar as pessoas que vieram ver o Papa ainda não estão todos em circulação. O problema é a falta de condutores habilitados para operar os autocarros, boa parte deles de turismo!!, ah pois é. A discussão se a medida é boa ou má gera alguma controvérsia.
Por um lado, o caos nas estradas tem de ser minorado, por outro o organismo da cidade não está minimamente preparado para responder às necessidades da população.
No domingo ao fim da tarde fomos inaugurar o jogging de temperatura elevada pela marginal de Luanda (começo a perceber na pele porque é que os rapazes de África são bons nas longas distância…) e pela berma vimos 4 veículos arrebentados, consequência de Sábado à noite. E pelo que vimos a caminho de casa estava uma noite bem calma..
Estamos perante uma decisão pertinente. Tirar carros e condutores desequilibrados da estrada ou bloquear os movimentos já entrelaçados dos habitantes? Por mim, não há resposta, e como indício das inevitabilidades da existência, os que foram vão esperar no além, os outros que vão ficando esperam ao pó…

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

selecção via satilight

nomad e marlin assistem ao jogo com o mesmo torpor nos corpos com que os jogadores portugueses levam para o campo de actividades lúdicas boleadas..


marlin desespera com mais um certeiro remate fora da baliza, o sitio onde os tipos que correm de um lado para o outro parecem querer meter a coisa redonda..

arlequino espera que a coisa acabe para poder ver um filme..

portagem com guardas

Este é o recibo da portagem do rio Kwanza, a 70km sul de Luanda. Pelo que me disseram, é a única portagem existente em solo Angolano, o que torna este papelinho um artefacto não acessível a todos. São cerca de 2€ para lá e outros para cá, para passar pela foz ao sul da capital angolana na fronteira entre a Província de Luanda e a Província do Bengo.
A ponte é do inicio dos anos 70 mas parece nova em folha e é melhor levar trocado porque o troco por vezes também reverte para o fundo rodoviário. No fim do tabuleiro dois guardas torram ao sol, não vá alguém levar a ponte para outro lugar.


Passear de barco pelo rio acima é uma actividade possível e existe um restaurante na margem que os autóctones aconselham.


Estamos convictos que tal como os lisboetas a caminho da caparica, havemos de passar para a outra margem ao ritmo dos fins-de-semana...